quarta-feira, 7 de julho de 2010

Barcelona I

Sagrada Família
Casa Milà - La Pedrera

Chaminés - Casa Milà

Para facilitar a vida dos turistas, o guia que estamos usando dividiu a cidade em três partes. A primeira parte que visitaremos é denominada “Eixample”, que apresenta uma malha urbana ortogonal, resultado a intervenção urbana de Ildefonso Cerda. As ruas são perfeitamente simétricas, com esquinas que permitiam que os edifícios tivessem vista para os dois lados de um cruzamento ou para praças. É claro que o primeiro passeio será o Sagrada Família: a mais diferente igreja da Europa, emblema dessa cidade que se considera única. Repleta de símbolos inspirados na natureza é a maior obra de Gaudí. Nessa obra ele viveu recluso por 14 anos, improvisando a igreja a medida que ela era concebida. Quando morreu, somente uma torre já tinha sido concluída.

O segundo ponto turístico do dia é a maravilhosa Casa Milà, conhecida como “La Pedrera”, é a maior contribuição de Gaudí à arquitetura civil de Barcelona, e foi seiu último trabalho antes de se dedicar inteiramente a Sagrada Família. Construída entre 1906 e 1910, La Pedrera se afastou completamente dos princípios de construção da época, e foi ridicularizada pelos intelectuais. Gaudí projetou esse prédio de oito andares ao redor de dois pátios circulares. Não há uma única parede reta. O extraordinário telhado conta com vários dutos de ar e chaminés esculpidos.

*Antoní Gaudí: Nascido em Reus (Tarragona) em uma família de artesãos, foi o expoente do Modernismo Catalão. Após trabalhar de aprendiz de ferreiro, ingressou na escola de arquitetura de Barcelona. Inspirado na busca nacionalista de um passado medieval romântico, seu trabalho foi extremamente original. Sua primeira grande realização foi a Casa Vicens (1888). A partir de 1914, Gaudí se dedicou totalmente a Sagrada Família, onde colocou todo seu dinheiro, até sua morte, quando foi atropelado por um bonde.

FONTE: Guia Visual Publifolha.



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