quarta-feira, 30 de junho de 2010

Au Revoir Paris!

Sacré-Coeur
No úlitmo dia em Paris vamos pela manhã na Sacré-Coeur e passaremos a tarde em Versailles. Particularmente, é o ponto de Paris que eu mais estou ansiosa para conhecer, e o local elevado da igreja com vista panorâmica de toda a cidade será uma despedida glamurosa!



Sacré-Coeur



A basílica, em louvor ao Sagrado Coração de Jesus, foi erguida por causa de uma promessa feita no inicio da Guerra Franco-Prussiana. Dois comerciantes, Alexandre Legentil e Rohault de Fleury, prometeram financiar a basílica se a França fosse poupada. Apesar da guerra e do cerco de Paris, a invasão foi evitada e as obras começaram em 1875, seguindo o projeto de Paul Abadie. A basílica nunca foi considerada especialmente bonita, mas é enorme e majestosa e constitui um dos prédios católicos mais importantes da França.

O Grande Mosaico de Cristo (1912-22), de Luc Oliver Merson, destaca-se na abóbada do coro.

A cúpula oval é o segundo ponto mais alto de Paris, depois da Torre Eiffel. As portas de bronze mostram a Última Ceia e outras cenas bíblicas.

Paris - Quarto dia II

Arc de Triomphe

Pont Alexandre III


Esta é a mais bela ponte de Paris, com a exuberantes decoração Art Nouveau de lampiões, querubins, ninfas e cavalos alados dourados em seus dois extremos. Foi construída entre 1896 e 1900 para comemorar a aliança franco-russa de 1892 e a Exposicao Universal de 1900. Seu nome é uma homenagem ao czar Alexandre III (pai de Nicolau II), que colocou a pedra fundamental em outubro de 1896. O estilo da ponte combina com o do Grand Palais, ao qual ela conduz, na margem direita do Sena. É uma das maravilhas da engenharia do século XIX, consistindo em um único arco de aço de 6m de altura que cruza o Sena em vão aberto. O projeto arquitetônico da ponte foi rigorosamente controlado pelas autoridades de Paris para que ela não atrapalhasse a vista da Champs-Elysées ou dos Invalides, magnífica até hoje.



Grand Palais


Construído ao mesmo tempo que o Petit Palais, do lado oposto, apresenta uma bela fachada em estilo clássico, um conjunto de estátuas de bronze e decoração Art Nouveau em ferro. Cavalos alados e carruagens de bronze adornam seus quatro cantos. A cúpula de vidro, recentemente reformada, e o grande salão podem ser admirados durante exposições de arte. Do lado oeste do prédio, com entrada própria, o Palais de la Decouverte é um criativo e popular museu de ciências voltado para crianças.



Petit Palais


Construído para a Exposição Universal de 1900, para comportar uma importante exposição de arte francesa, este belo edifício hoje é sede do Musée des Beaux-Arts da cidade de Paris. Charles Girault distribuiu o espaço ao redor de um pátio e de um jardim semicircular, em estilo semelhantes ao do Grand Palais. Exposições permanentes alojadas no lado do Champs-Elysée incluem a coleção Dutuit de objets d’art, pinturas e desenhos medievais e renascentistas, a coleção Tuck de objets d’art e mobiliário do século XVIII; e o acervo da Cidade de Paris, com obras dos artistas franceses Ingres, Delacroix e Courbet, e de pintores de paisagens da Escola de Barbizon.




Palais de l’Elysée


Cercado por um esplêndido jardim, o Palais de l’Elysée foi construído em 1718 por Molet e tem sido a residência oficial do presidente de Republica desde 1873. Ao longo dos séculos passou por várias reformas. Madame de Pompadour, amante de Luís XV, aumentou-o. Foi parque de entretenimento público depois da Revolução. No século XIX foi ocupado por Carolina Murat, irmã de Napoleão. Hoje os apartamentos do presidente estão no primeiro andar.



Arc de Triomphe


Napoleão prometeu a seus homens que eles “voltariam para casa sob arcos triunfais” após a batalha de Austerlitz, em 1805. A pedra fundamental do que seria o maior arco triunfal do mundo foi lançada no ano seguinte. Problemas com os planos do arquiteto Jean Chalgrin combinados com a queda de Napoleão retardaram a construção desta obra até 1836. São 50 metros de altura, e o arco é trabalhado com relevos, escudos, esculturas e listas de batalhas vitoriosas. A vista da plataforma de observação ao alto é ótima. Em 11 de novembro de 1920, o corpo do Soldado Desconhecido foi colocado sob o arco para homenagear os mortos da Primeira Guerra Mundial. A chama eterna é acesa toda noite.


Paris - Quarto dia I

Église du Dôme

Sainte-Clotilde


Projetada pelo arquiteto alemão Franz Christian Gau e construída entre 1846 e 1856, esta igreja neogótica foi inspirada pelo entusiasmo que a Idade Média despertou nos intelectuais do século XIX, personalidades como o escritor Victor Hugo. A igreja é conhecida por suas torres gêmeas, visíveis do outro lado do Sena. A decoração interna inclui pinturas de James Pradier e vitrais com cenas relacionadas à sua santa padroeira, Santa Clotilde. O compositor César Franck foi organista da igreja de 1858 a 1890.



St-Louis-des-Invalides


Conhecida como a “igreja dos soldados”, esta é a capela do Hôtel des Invalides. Foi construída entre 1679 e 1708 por Jules Hardouin-Mansart, de acordo com o projeto de Bruand. O interior, clássico e sóbrio, é bem proporcionado e simétrico, desenhado na forma da cruz-grega. No belo órgão do século XVII, de Alexandre Thierry, Berlioz tocou pela primeira vez seu Réquiem, em 1837, acompanhado de orquestra e uma rajada de artilharia.



Église du Dôme


Luís XIV, o Rei Sol, pediu a Jules Hardouin-Mansart, em 1676, para construir uma igreja como complemento dos edifícios existentes no refúgio militar dos Invalides, projetado por Libéral Bruand. Seria de uso exclusivo do Rei Sol e alojaria os túmulos reais. A maior atração da Dôme hoje é o túmulo de Napoleão – 20 anos após sua morte, na ilha de Santa Helena, Luís Filipe autorizou a volta de seu corpo. Seus restos foram instalados na cripta, em um sarcófago de pórfiro vermelho que fica sobre um pedestal de granito. Seu filho e seus irmãos, Jérome e Joseph, também se encontram aqui, bem como o marechal Foch, comandante das tropas aliadas na Primeira Guerra Mundial. A igreja também abriga os restos de Sébastien le Preste de Vauban, o comandante militar de Luís XIV.



Musée de l’Armée


Um dos mais abrangentes museus da história militar do mundo, com exposições que vão da Idade da Pedra à Segunda Guerra Mundial, este museu ocupa duas galerias de cada lado do magnífico pátio do Hôtel des Invalides. Destaca-se a coleção que relembra a história das vitórias e derrotas da França, principalmente as da era napoleônica. Estão expostas a máscara mortuária de Napoleão e seu cavalo empalhado, Vizier. Também em exposição estão as trompas de caça de Francisco I, armas japonesas e uma maquete do desembarque na Normandia, em 1944.



Hôtel des Invalides


O imponente edifício que dá nome ao lugar foi encomendado por Luís XIV em 1670 para os veteranos de guerra feridos e sem lar. Projetado por Libéral Bruand, foi concluído em 1676 por Jules Hardouin-Mansart. Mais tarde, ele incorporou a Église du Dôme com seu reluzente telhado dourado, construído como capela particular de Luís XIV. Seis mil soldados já residiram aqui. Hoje há menos de cem. Sua fachada clássica, harmoniosa, é uma das vistas mais impressionantes de Paris. Os edifícios abrigam o Musée de l’Armée e o Musée de l’Ordre de la Libération. Este último foi organizado para homenagear atos de heroísmo durante a Segunda Guerra Mundial, sob o comando de Charles de Gaule. A história é contada por meio de documentos, fotografias e lembranças. O Musée des Plans-Reliefs abriga uma coleção de plantas de fortes e cidades fortificadas.

FONTE: Guia Visual Publifolha.


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Paris - Terceiro Dia II

Musée du Louvre

Musée du Louvre


O Louvre contém uma das mais importante coleções de arte do mundo e sua história vem dos tempos medievais. Foi uma fortaleza construída em 1190 pelo rei Filipe Augusto para proteger Paris dos ataques vikings. Francisco I substituiu a torre de prisão por um edifício em estilo renascentista. Depois, quatro séculos de reis e imperadores melhoraram e ampliaram o museu. As últimas aquisições são as coleções de arte da África, Ásia, Oceania e Américas, no Pavilon des Sessions, até 2004.


A pirâmide de vidro – Os primeiros planos para a modernização e expansão do Louvre foram idealizados em 1981. Previam a transferência do Ministério das Finanças da ala Richelieu do Louvre para novos escritórios em outro lugar, assim como uma nova entrada desenhada pelo arquiteto I.M. Pei em 1989. Feita de metal e vidro, a pirâmide permite que o visitante veja os edifícios ao redor do palácio, além de iluminar a área de recepção no subsolo.



Palais Royal


A história desse palácio real foi turbulenta. Construído pelo cardeal Richelieu no início do século XVII, passou à coroa por ocasião de sua morte e foi a residência de Luís XIV quanto criança. Durante o século XVIII, sob as ordens dos duques de Orléans, passou a ser lugar de encontros brilhantes, entremeados de períodos de jogatina e libertinagem. Daqui soou o toque de clarim da Revolução, levantando a multidão que atacou a Bastilha em 14 de julho de 1789. Hoje a parte sul do prédio abriga os Conselhos de Estado e o Ministério da Cultura. A oeste do palácio, no número 2 da rue de Richelieu, está a Comédie Française, criada por Luís XIV em 1680. A parte posterior do palácio é ocupada por lojas de luxo, onde famosos, como Colette e Cocteau, moraram.



La Madeleine


Projetada como um templo grego, La Madeleine começou a ser construída de 1764, mas não foi consagrada com igreja até 1845. Durante esse período, cogitou-se transformá-la em banco, bolsa de valores, teatro, estação de trem e até em outro templo para o imperador Napoleão. Uma colunata coríntia circunda o edifício e sustenta um friso ornamentado com esculturas. O interior é ricamente decorado com belas esculturas, mármore rosado e douraduras.



Opéra National de Paris Garnier


Projetadopor Charles Garnier para Napoleão III em 1862, este extravagante edifício é, às vezes, comparado a um gigantesco bolo de noiva. A Guerra da Prússia e o levante de 1871 retardaram sua inauguração até 1875. O interior é famoso por sua magnífica escada de mármore de Carrara coroada por um imenso lustre, por seu auditório de cinco fileiras ornadas com veludo vermelho e dourado e pelo teto falso pintado por Chagall em 1964. Restaurada, recuperou seu esplendor. É utilizada principalmente para dança (é a sede do Ballet de l’Opéra de Paris), mas divide as produções operísticas com a Opéra Bastille.



FONTE: Guia Visual Publifolha.


Paris - Terceiro Dia I

Jardin des Tuileries

Musée d’Orsay


Em 1986, depois de permanecer desativada por 47 anos, a magnífica estação de trem projetada por Victor Laloux na virada do século reabriu como Musée d’Orsay. Era um terminal da estrada de ferro de Orléans no coração de Pais e por pouco não foi demolida em 1970. Manteve-se muito da arquitetura original durante a adaptação para museu. O museu apresenta a rica diversidade de artes visuais em 1848 a 1914 e explica o contexto social e tecnológico no qual foram criadas. O museu está reorganizando as obras. Embora a maior parte dos itens expostos sejam quadros e esculturas, há também mobiliário, artes decorativas, cinema e imprensa.



Place de la Concorde


Uma das praças mais suntuosas e históricas da Europa, foi um pântano até meados do século XVIII. Tornou-se a praça Luís XV em 1775, quando o rei solicitou ao arquiteto real Jacques-Ange Gabriel que projetasse um local adequado para sua estátua eqüestre. O monumento durou menos de 20 anos – foi substituído pela guilhotina (a Viúva Negra, como ficou conhecida) – e a praça passou a ser chamada de Place de la Révolution. No dia 21 de janeiro de 1793, Luís XVI foi decapitado na praça, seguido por outras 1.300 vítimas, como Maria Antonieta, Madame du Barry, Charlotte Corday (a assassina de Marat) e até mesmo os lideres revolucionários Danton e Robespierre.


A praça banhada em sangue foi denominada, com otimismo, “da Concórdia”, depois do fim do Reinado do Terror, em 1794. Algumas décadas depois, o obelisco de Luxor, de 3.200 anos, foi doado ao rei Luís Filipe como um presente do vice-rei do Egito (o mesmo que doou a Agulha de Cleópatra, que está em Londres). Ao lado norte da Place de la Condorde, na rue Royale, há duas das mansões neoclássicas de Gabriel: o Hôtel de la Marine e o imperdível Hôtel Crillon.



Musée de l’Orangerie


As pinturas do auge da carreira de Monet, parte da série de ninféias, encontram-se em dois salões ovais no andar térreo. Conhecidas como Ninféias, elas foram pintadas, em sua maioria, entre 1899 e 1921, no jardim do artista em Giverny. Este maravilhoso trabalho está complementado pela coleção Walter-Guillaume, com 27 telas de Renoir, obras expressivas de Soutine e 14 Cézannes. Picasso está representado por alguns de seus primeiros trabalhos e Rousseau por 9 quadros. Há também ótimas obras de Sisley, Derain e Modigliani.



Jardin des Tuileries


Estes jardins pertenciam ao Palais des Tuileries, arrasado pelo revolucionários da Comuna, em 1871. André Le Nôtre desenhou os jardins no século XVII e criou uma avenida central larga e enfeitada com plantas agrupadas em desenhos geométricos. Uma reforma em curso criou um novo jardim, com limoeiros e castanheiras, além de modernas e impressionantes esculturas.



Arc de Triomphe du Carrousel


Este arco de mármore rosa foi construído por Napoleão para celebrar vários triunfos militares, especialmente a batalha de Austerlitz, em 1805. As estátuas que coroam o arco foram acrescentadas em 1828 e são cópias dos cavalos de São Marcos, que Napoleão roubou de Veneza e foi obrigado a devolver após a derrota na batalha de Waterloo, em 1815.



FONTE: Guia Visual Publifolha.


Paris - Segundo Dia II

Sainte-Chapelle

Sainte-Chapelle


Etérea e mágica, a Sainte-Chapelle tem sido aclamada com uma das maiores obras de arte do mundo ocidental. Era “um portão para o céu” para os devotos da Idade Média. Hoje o visitante se sente transportado pela luz intensa de seus 15 maravilhosos vitrais, separados por colunas muito finas que se erguem 15m até o teto pontilhado de estrelas. Eles representam mais de mil cenas bíblicas em um caleidoscópio de vermelho, ouro, verde e azul. Começando à esquerda, perto da entrada e no sentido do relógio, é possível reconstituir as escrituras desde o Gênese até a Crucificação e o Apocalipse. A capela foi terminada em 1248 por Luís XI para abrigar o que se acreditava ser a Coroa de Espinhos de Cristo e fragmentos da verdadeira Cruz, agora no tesouro de Notre-Dame. O rei piedoso, que foi canonizado por suas boas obras, comprou essas relíquias sagradas do imperador de Constantinopla, pagando três vezes mais por elas do que toda a construção da capela.


O edifício hoje tem duas capelas separadas. A capela inferior, sombria, era usada pelos criados e funcionários menos credenciados da corte, enquanto a magnífica capela superior, alcançada por uma escada em espiral estava reservada para a família real e os membros da corte. Uma janela muito discreta permitia que o rei participasse das celebrações sem ser visto. Durante a Revolução, o edifício foi muito danificado e tornou-se um depósito para armazenar farinha. A Sainte-Chapelle foi restaurada um século mais tarde pelo arquiteto Viollet-le-Duc. Hoje são realizados regularmente na capela concertos vespertinos de música clássica, por sua excelente acústica.



Notre-Dame


Nenhum outro edifício resume a história de Paris melhor do que a Notre-Dame. Construída no lugar de um templo romano, a catedral foi encomendada pelo bispo de Sully 1159. A pedra fundamental foi lançada em 1163, dando inicio a dois séculos de trabalho por parte de exércitos de arquitetos e artesãos medievais. A catedral foi testemunha de grandes eventos da história francesa desde aquela época, inclusive a coroação de Henrique VI, em 1422, e Napoleão Bonaparte, em 1804. Durante a Revolução, o prédio foi profanado e rebatizado como Templo da Razão. Grandes reformas (inclusive o acréscimo de dois pináculos e de gárgulas) foram realizadas no século XIX.


A fachada oeste, com sua bela proporção, é uma obra-prima da arquitetura francesa.




Île St-Louis


Passando a Pont St-Louis, da Île de la Cité, está a Île St-Louis, um pequeno conjunto de ruas calmas e ancoradouros na beira do rio. Luxuosos restaurantes e lojas são algumas das atrações de ilha, que também é sede da famosa sorveteria Berthellon. Quase tudo na Île foi construído no século XVII, em estilo clássico. A igreja se St-Louis-em-I’Île, que terminou de ser construída em 1726, tem o interior em estilo barroco, decorado em mármore e dourado. O projeto foi feito pelo arquiteto de coroa, Louis de Vau, que também habitava a ilha. A igreja está oficialmente unida à catedral de Cartago, na Tunísia, onde o corpo de São Luís está enterrado.



Hôtel de Ville


O Hôtel de Ville, prefeitura de Paris, é uma reconstrução do século XIX, a partir da câmara municipal do século XVII, incendiada pelo revoltosos durante a Comuna de Paris, em 1871. É um ótimo exemplo da arquitetura requintada da Terceira República, com seu torreões e estátuas que dão para uma praça.



Centre Pompidou


O Pompidoun é um edifício do avesso: escadas rolantes, elevadores, tubulações de ar e água e até enormes vigas de aço que formam o esqueleto do prédio ficam à mostra. Isso permitiu que os arquitetos Richard Rogers, Renzo Piano e Gianfranco Franchini criassem uma área flexível para exposições. Entre os artistas expostos no museu estão Matisse, Picasso, Miró e Pollock, representando o Fovismo, o Cubismo e o Surrealismo. O Pompidou também apresenta com frequência exposições temporárias. Do lado de fora, na praça, multidões se reúnem para assistir artistas de rua.



St-Eustache


A planta gótica e a decoração renascentista fazema de St-Eustache uma das igrejas mais lindas de Paris. O interior monumental, as cinco naves e as capelas laterais e radiais lembram Notre-Dame. Os 105 anos de sua construção (1532-1637) assistiram ao florescimento do estilo renascentista na França, presente nos arcos, pilares e colunas. St-Eustache foi cenário de muitos eventos importantes, inclusive o batismo do cardeal Richelieu, Madame de Pompadour e do dramaturgo Molière, os funerais de La Fontaine, Colbert (primeiro-ministro de Luís XIV), o compositor Rameau e o orador revolucionário Mirabeau. Hoje grupos de talentos se apresentam regularmente em St-Eustache e recitais de órgão são realizados aos domingos, às 17h30.

FONTE: Guia Visual Publifolha.

Paris - Segundo Dia I

St-Etienne-du-Mont

Val-de-Grace


É uma das mais belas igrejas da França e faz parte de um complexo de hospital militar construído para Ana da Áustria (mulher de Luís XIII) em agradecimento ao nascimento de seu filho. A igreja tem a cúpula de ferro dourado, onde há um afresco de Pierre Mignard com duzentas enormes figuras. As colunas de mármores do altar são semelhantes às de Bernini na Basílica de São Pedro em Roma.



Pantheon


Em 1744, quando Luís XV se recuperou de uma grave doença, ficou tão agradecido que idealizou uma magnífica igreja para reverenciar Santa Genoveva, a padroeira de Paris.


O projeto foi confiado ao arquiteto Frances Jaques Germain Soufflot, que planejou uma igreja em estilo neoclássico. O trabalho começou em 1790 sob supervisão de Guillaume Rondolet, dez anos após a morte de Soufflot. Com a revolução francesa, a igreja se tornou um panteão para abrigar os túmulos dos grandes heróis de Paris. Napoleão devolveu o prédio à igreja em 1806. O Pantheon ainda foi tomado e devolvido aos religiosos mais uma vez antes de se tornar publico em 1885.


A fachada inspirada no Pantheon de Roma tem um frontão em relevo de David d`Angers, representando a mãe-pátria (França) concedendo lauréis a seus grandes homens. Voltaire, Rousseau e Zola estão aqui, bem como as cinzas de Pierre e Marie Curie, Alexandre Dumas e André Malraux.


- Interior: tem quatro grandes naves laterais distribuídas em forma de cruz-grega. Do centro, sai a grande cúpula, essa, de pedra, com um afresco que representa a Glorificação de Santa Genoveva.


- Cripta: Sob o edifício há uma enorme cripta divida em galerias.



St-Etienne-du-Mont


Nesta extraordinária igreja se encontra o santuário de Santa Genoveva, padroeira de Paris, bem como os restos de grandes figuras literárias, como Racine e Pascal. Algumas partes da igreja são góticas e outras renascentistas, inclusive o biombo.



La Sorbonne


A Sorbonne, sede da Universidade de Paris até 1969, foi fundada em 1253 por Robert de Sorbon, confessor de Luís IX, para que 16 letrados pobres pudessem estudar teologia. Apesar da origem tão modesta, tornou-se um centro de teologia escolástica. Em 1469, três prensas foram trazidas de Mainz (Alemanha) e a primeira editora da França começou a trabalhar. A oposição da Universidade às ideias filosóficas liberais do século XVIII, durante a Revolução, determinou o seu fechamento. Foi restabelecida por Napoleão em 1806 e edifícios do século XVII foram substituídos. Em 1969 foi dividida em 13 unidades. No prédio original, ainda há palestras.



Palais du Luxembourg


Hoje sede do Senado, este palácio foi construído para que Maria de Medici, viúva de Henrique IV, se lembrasse de sua cidade natal, Florença. O Musée du Luxembourg, na galeria leste, frequentemente apresenta exposições organizadas pelo Senado. Quando foi concluído, Maria de Medici já havia sido banida de Paris, mas o prédio continuou sendo um palácio real até a Revolução. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu como quartel-general alemão. Projetado pelo arquiteto Salomon de Brosse, segue o estilo do palácio Pitti, de Florença.


A fachada que dá para o jardim, foi acrescentada em 1841. O Jardim du Luxembourg é o local mais procurado para relaxar, tomar sol ou admirar uma das belas estátuas do século XIX.



St-Sulpice


Esta enorme e imponente igreja começou a ser construída em 1646 e levou mais de um século para ser concluída. O resultado é uma fachada simples com duas fileiras de colunas e duas torres desiguais. Grandes janelas em arco deixam entrar a luz no vasto interior.



St-Germain-des-Prés


Trata-se da mais antiga igreja de Paris, com origens em 542, como uma basílica para guardar relíquias sagradas. Tornou-se uma poderosa abadia beneditina, reconstruída no século XI. Mas grande parte dela foi destruída por um incêndio em 1794. A principal restauração ocorreu no século XIX. Uma das três torres originais está de pé, com um dos mais velhos campanários da França. O interior é uma mistura de vários estilos arquitetônicos, com colunas do século VI, o teto abobadado gótico e os arcos românticos. Entre os túmulos famosos está o do filósofo René Descartes.



Musée Eugène Delacroix


Eugène Delacroix, principal pintor romântico francês, morou e trabalhou lá de 1857 até a sua morte, em 1863. O artista criou murais para a capela dos Anjos Sagrados, próxima à igreja de St-Sulpice. Seu apartamento e estúdio no jardim, ligados por uma escada, têm um retrato de George Sand, auto-retratos e esboços. Há exposições temporárias.



St-Séverin


Umas das mais belas igreja de Paris leva o nome de um eremita que morou na região no século VI, e é um perfeito exemplo do estilo gótico flamboyant. Sua construção terminou no começo do século XVI e incluía uma nave lateral dupla que circundava o coro. No jardim fica uma casa medieval com ossuário, pertencente à igreja.



St-Julien-le-Pauvre


A igreja é uma das mais antigas de Paris, construída entre 1165 e 1220. A Universidade de Paris fez suas reuniões oficiais aqui até 1524, quando um protesto dos estudantes causou tanto estrago que tais encontros foram proibidos pelo Parlamento. Desde 1889 pertence à seita melchita de Igreja Ortodoxa Grega e hoje é utilizada para concertos clássicos e religiosos.

FONTE: Guia Visual Publifolha.

Primeira Cidade


Bem então vamos ao que interessa: VIAJAR! É tão bom não, é? As vezes o percusso é meio chato, ficar doze horas presa num avião (ainda mais para pessoas hiperativas como eu), mas a chegada... Vale qualquer esforço. A primeira cidade que iremos é Paris. Chegaremos cedo, vamos descançar um pouquinho, almoçar e já ir para os passeios.

O primeiro lugar a conhecer é o Palais de Chaillot:


Característico por suas enormes alas de colunatas, que se curvam e terminam em um imenso pavilhão, esse palácio abriga museus, um teatro e um cinema. Projetado em um estilo neoclássico para exposição de Paris em 1937 é ornamentado com esculturas e baixos relevos. Nas paredes dos pavilhões há inscrições em ouro escritas pelo poeta Paul Valery. A praça situada entre os dois pavilhões é decorada com grandes esculturas de bronze, lagos e fontes ornamentais. Uma escadaria leva até o terraço do Teatro Nacional de Chaillot, onde se vêem produções cobrindo todas as épocas e gêneros teatrais. Nas redondezas também se encontram o Musée de l’Homme, o Musée du Quai Branly e também Musée de la Marine.



Depois iremos á Torre Eiffel:



Construída para exposição universal de 1889 para comemorar o centenário da Revolução Francesa, está torre de 324 metros de altura foi projetada por Gustavo Eiffel como um monumento temporário. Sua criação foi amplamente criticada, mas com o tempo tornou-se o maior símbolo não só de Paris, mas de toda a França.


quarta-feira, 23 de junho de 2010

Férias!


Ueba!!!! Oficialmente de férias! Ontem foi o último dia, apresentei meu estágio ;D Foi até engraçado, passei o dia no Paraguai fazendo umas comprinhas pra viagem, cheguei podre mas fui lá apresentar, na cara e na coragem, sem slide, sem transparência, só no "gogó", mas deu tudo certo! Próxima etapa é só continuar desenvolvendo o TCC para entregar no fim do ano. Agora faltando um mês e três dias para a grande viagem dos sonhos vou aproveitar esse "tempinho livre" e estudar um monte sobre todos os passeios e melhorar o francês :) Meu professor querido está preparando várias aulas práticas, com diversas situações para prevenir qualquer probleminha que possa ocorrer lá, ainda mais agora com o desastre que foi a seleção francesa na copa do mundo, quero só ver... eheheheh.


Então por esse mês farei bastante postagens sobre os pontos turísticos que pretendemos conhecer. :D

sábado, 19 de junho de 2010

Um teco de filosofia...


Um pouquinho de filosofia, não faz mau a ninguém, não é? Pois bem, um casal estava indo para uma festa na casa de uns amigos, em um endereço novo. A moça, mais que eficiente, já havia consultado o mapa e sabia com precisão onde era o local. Em uma certa altura do trajeto, a moça disse: vire a esquerda. E o marido: não, tenho certeza que é à direita. "Tudo bem", a moça respondeu. Após algumas quadras, o marido se deu conta que realmente estavam no caminho errado, fez meia volta e pegou a esquerda, e encontraram a casa dos amigos. Intrigado, ele pediu a sua esposa: se você tinha certeza do endereço, porque não insistiu comigo? "Se eu tivesse insistido, nós acabaríamos discutindo e estragando a noite. Não faz mau chegarmos um pouquinho atrasados. Prefiro ser feliz a ter razão".
E você? O que prefere?
Quando indagada sobre o que eu achava melhor, disse que prefiro ter razão. Já, outras pessoas, talvez mais sábias que eu, preferiram serem felizes. Mas quem sabe ter razão me faz feliz. Acredito que dependa da personalidade de cada pessoa. Pessoas tecnocratas, funcionais e práticas preferem sempre ter razão, enquanto que as humanitárias e passionais sempre buscam a felicidade. Mas a felicidade é algo tão relativo... E além disso, concordando com as palavras de um sábio amigo, o ser humano não só pode com DEVE ser flexível. É preferível ser esse metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
Então, seja feliz, da sua maneira, e carpe diem!


terça-feira, 8 de junho de 2010

Um a menos!




TERMINEI a parte téorica do meu TCC!!! UFA! Um trabalho a menos, agora faltam o de planejamento urbano para esse sábado e o projeto de um manicômio judiciário para semana que vem! Semana passada aconteceu em Recife o décimo nono Congresso Brasileiro de Arquitetura, alguns professores e quatro acadêmicos da FAG foram... Os comentários foram bons, principalmente para o Arquiteto Paraguaio Solano Benitez, diz que foi uma palestra interativa, bem elaborada. Os representantes da FAG aproveitaram a viagem e foram até a fazenda do artista plástico e ceramista Franciso Brennand, onde há a Capela Nossa Senhora da Conceição, que é uma das obras que eu escolhi como correlato no meu TCC! É uma obra majestosa, com detalhes por todo canto. Era um casarão antigo, então os arquitetos Paulo Mendes da Rocha e Eduardo Colonelli a restauram, com a proposta de mínima intervenção. Toda a laje é sustentada por dois pilares robustos, um em cada extremo da Capela. Em torno do primeiro pilar organizam-se o altar, o púlpito e o acesso à sacristia subterrânea. Na outra extremidade, o segundo pilar dá forma ao coro, implantado como mezanino. Reparem na terceira imagem a laje, que parece flutuar... Belíssima obra!

domingo, 6 de junho de 2010

Preparativos...



Então vamos começar a escrever! Quem me incentivou a fazer o blog foi a minha orientadora de TCC (trabalho de conclusão de curso), a Professora Hitomi Mukai. Além do blog, dei entrada na faculdade no meu PIC-V, que é um Projeto de Iniciação Científica Voluntária. Nesse projeto, tudo o que eu faço relativo à viagem conta horas extras-curriculares. Após a viagem, farei um relato fotográfico para ser publicado na faculdade e posso escrever artigos sobre vários assunto, com o enfoque na História da Arquitetura, que é a minha linha de pesquisa. Mas chega desse assunto acadêmico. Já falando sobre a viagem, a mãe leu no livro que o Tio Iracy escreveu sobre sua viagem à Europa (que por sinal está sendo MUITO útil) que vale a pena conhecer as CAVES FERREIRA, onde tem AQUELE vinho do Porto. Daí pronto, foi só falar em vinho que todo mundo se animou! Então dei uma pesquisada sobre o assunto, e encontrei coisas interessantes:

"Os visitantes são recebidos num espaço amplo e decorado por exemplares de velhas máquinas ligadas à produção do vinho do Porto onde há enormes cubas de cimento pintadas de branco. Há uma placa assinalando o nível atingido pela cheia do Douro em 23 de Dezembro de 1909 e uma exposição de antigos rótulos da marca impulsionada por Antónia Adelaide Ferreira. O percurso pelas caves, ao som discreto da música clássica.As provas são realizadas numa sala enorme com grandes mesas, onde os visitantes são convidados a sentarem-se. Os produtos da marca podem ser adquiridos na loja anexa, havendo ainda a possibilidade de marcação de visitas de grupo. Em 2007 ganhou o prémio Best of Wine Tourism."

Hummmmm, deu água na boca!!! A vinícola fica na cidade de Vila Nova de Gaia, bem pertinho da cidade do Porto. E a "cheia do Douro", foi uma catástrofe que ocorreu em 1909, quando o nível no Rio Douro aumentou muito, e as chuvas e a ventania arrasou boa parte da cidade. E para os interessados em vinho, o que torna o vinho do Porto diferente de outros vinhos, além do clima único da região, a fermentação do vinho não é completa, sendo parada numa fase inicial (dois ou três dias depois do início), e há a adição de uma aguardente neutra (com cerca de 77º de álcool). Assim o vinho do Porto é um vinho naturalmente doce (visto o açúcar natural das uvas não se transforma completamente em álcool) e mais forte do que os restantes vinhos (entre 18 e 22º de álcool). Há três tipos de vinhos do Porto: Branco, Ruby e Tawny. Agora "bora lá" degustar... Pai, só o vinho tá, sem café colonial dessa vez!!!


sábado, 5 de junho de 2010

Contando os dias!


Olá!!!! Estamos contando os dias para tão esperada viagem! É um sonho se realizando, conhecer França, Espanha e Portugal. E o mais legal, a família toda se empolgou! Vai pai, mãe, irmã, tio, tia e prima! Como eu sou a "mentora" da viagem, organizei o roteiro e já avisei a todos, vamos onde eu marquei, os passeios já estão definidos. E ninguém reclamou!!!! Todos disseram: Ju, onde você levar a gente é tudo festa. Tive apenas três exigências para os passeios em Paris: a mãe quer conhecer a igreja da medalha milagrosa, de Nossa Senhora das Graças, a Letícia quer ver a Monalisa e a Luanna quer ver o pôr-do-sol da torre Eiffel (e quem não quer né Lu!?!). Então cada dia que passa é um risquinho no calendário! E agora com a copa do mundo, entregas de trabalhos da faculdade e a viagem para o encontro da família, os meses voarão, e logo logo chegará o dia D!