sexta-feira, 25 de junho de 2010

Paris - Terceiro Dia I

Jardin des Tuileries

Musée d’Orsay


Em 1986, depois de permanecer desativada por 47 anos, a magnífica estação de trem projetada por Victor Laloux na virada do século reabriu como Musée d’Orsay. Era um terminal da estrada de ferro de Orléans no coração de Pais e por pouco não foi demolida em 1970. Manteve-se muito da arquitetura original durante a adaptação para museu. O museu apresenta a rica diversidade de artes visuais em 1848 a 1914 e explica o contexto social e tecnológico no qual foram criadas. O museu está reorganizando as obras. Embora a maior parte dos itens expostos sejam quadros e esculturas, há também mobiliário, artes decorativas, cinema e imprensa.



Place de la Concorde


Uma das praças mais suntuosas e históricas da Europa, foi um pântano até meados do século XVIII. Tornou-se a praça Luís XV em 1775, quando o rei solicitou ao arquiteto real Jacques-Ange Gabriel que projetasse um local adequado para sua estátua eqüestre. O monumento durou menos de 20 anos – foi substituído pela guilhotina (a Viúva Negra, como ficou conhecida) – e a praça passou a ser chamada de Place de la Révolution. No dia 21 de janeiro de 1793, Luís XVI foi decapitado na praça, seguido por outras 1.300 vítimas, como Maria Antonieta, Madame du Barry, Charlotte Corday (a assassina de Marat) e até mesmo os lideres revolucionários Danton e Robespierre.


A praça banhada em sangue foi denominada, com otimismo, “da Concórdia”, depois do fim do Reinado do Terror, em 1794. Algumas décadas depois, o obelisco de Luxor, de 3.200 anos, foi doado ao rei Luís Filipe como um presente do vice-rei do Egito (o mesmo que doou a Agulha de Cleópatra, que está em Londres). Ao lado norte da Place de la Condorde, na rue Royale, há duas das mansões neoclássicas de Gabriel: o Hôtel de la Marine e o imperdível Hôtel Crillon.



Musée de l’Orangerie


As pinturas do auge da carreira de Monet, parte da série de ninféias, encontram-se em dois salões ovais no andar térreo. Conhecidas como Ninféias, elas foram pintadas, em sua maioria, entre 1899 e 1921, no jardim do artista em Giverny. Este maravilhoso trabalho está complementado pela coleção Walter-Guillaume, com 27 telas de Renoir, obras expressivas de Soutine e 14 Cézannes. Picasso está representado por alguns de seus primeiros trabalhos e Rousseau por 9 quadros. Há também ótimas obras de Sisley, Derain e Modigliani.



Jardin des Tuileries


Estes jardins pertenciam ao Palais des Tuileries, arrasado pelo revolucionários da Comuna, em 1871. André Le Nôtre desenhou os jardins no século XVII e criou uma avenida central larga e enfeitada com plantas agrupadas em desenhos geométricos. Uma reforma em curso criou um novo jardim, com limoeiros e castanheiras, além de modernas e impressionantes esculturas.



Arc de Triomphe du Carrousel


Este arco de mármore rosa foi construído por Napoleão para celebrar vários triunfos militares, especialmente a batalha de Austerlitz, em 1805. As estátuas que coroam o arco foram acrescentadas em 1828 e são cópias dos cavalos de São Marcos, que Napoleão roubou de Veneza e foi obrigado a devolver após a derrota na batalha de Waterloo, em 1815.



FONTE: Guia Visual Publifolha.


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