quarta-feira, 30 de junho de 2010

Paris - Quarto dia I

Église du Dôme

Sainte-Clotilde


Projetada pelo arquiteto alemão Franz Christian Gau e construída entre 1846 e 1856, esta igreja neogótica foi inspirada pelo entusiasmo que a Idade Média despertou nos intelectuais do século XIX, personalidades como o escritor Victor Hugo. A igreja é conhecida por suas torres gêmeas, visíveis do outro lado do Sena. A decoração interna inclui pinturas de James Pradier e vitrais com cenas relacionadas à sua santa padroeira, Santa Clotilde. O compositor César Franck foi organista da igreja de 1858 a 1890.



St-Louis-des-Invalides


Conhecida como a “igreja dos soldados”, esta é a capela do Hôtel des Invalides. Foi construída entre 1679 e 1708 por Jules Hardouin-Mansart, de acordo com o projeto de Bruand. O interior, clássico e sóbrio, é bem proporcionado e simétrico, desenhado na forma da cruz-grega. No belo órgão do século XVII, de Alexandre Thierry, Berlioz tocou pela primeira vez seu Réquiem, em 1837, acompanhado de orquestra e uma rajada de artilharia.



Église du Dôme


Luís XIV, o Rei Sol, pediu a Jules Hardouin-Mansart, em 1676, para construir uma igreja como complemento dos edifícios existentes no refúgio militar dos Invalides, projetado por Libéral Bruand. Seria de uso exclusivo do Rei Sol e alojaria os túmulos reais. A maior atração da Dôme hoje é o túmulo de Napoleão – 20 anos após sua morte, na ilha de Santa Helena, Luís Filipe autorizou a volta de seu corpo. Seus restos foram instalados na cripta, em um sarcófago de pórfiro vermelho que fica sobre um pedestal de granito. Seu filho e seus irmãos, Jérome e Joseph, também se encontram aqui, bem como o marechal Foch, comandante das tropas aliadas na Primeira Guerra Mundial. A igreja também abriga os restos de Sébastien le Preste de Vauban, o comandante militar de Luís XIV.



Musée de l’Armée


Um dos mais abrangentes museus da história militar do mundo, com exposições que vão da Idade da Pedra à Segunda Guerra Mundial, este museu ocupa duas galerias de cada lado do magnífico pátio do Hôtel des Invalides. Destaca-se a coleção que relembra a história das vitórias e derrotas da França, principalmente as da era napoleônica. Estão expostas a máscara mortuária de Napoleão e seu cavalo empalhado, Vizier. Também em exposição estão as trompas de caça de Francisco I, armas japonesas e uma maquete do desembarque na Normandia, em 1944.



Hôtel des Invalides


O imponente edifício que dá nome ao lugar foi encomendado por Luís XIV em 1670 para os veteranos de guerra feridos e sem lar. Projetado por Libéral Bruand, foi concluído em 1676 por Jules Hardouin-Mansart. Mais tarde, ele incorporou a Église du Dôme com seu reluzente telhado dourado, construído como capela particular de Luís XIV. Seis mil soldados já residiram aqui. Hoje há menos de cem. Sua fachada clássica, harmoniosa, é uma das vistas mais impressionantes de Paris. Os edifícios abrigam o Musée de l’Armée e o Musée de l’Ordre de la Libération. Este último foi organizado para homenagear atos de heroísmo durante a Segunda Guerra Mundial, sob o comando de Charles de Gaule. A história é contada por meio de documentos, fotografias e lembranças. O Musée des Plans-Reliefs abriga uma coleção de plantas de fortes e cidades fortificadas.

FONTE: Guia Visual Publifolha.


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