
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Aviões, por favor colaborem!

Lisboa V


Castelo de São Jorge
Após reconquistar Lisboa dos mouros em 1147, o rei Afonso Henriques transformou a cidadela mourisca do topo da colina na residência dos reis portugueses. Em 1511, Manuel I ergueu um Palácio mais luxuoso na atual Praça do Comércio e o castelo se transformou em teatro, prisão e deposito de armas, Após o terremoto de
Santo Antonio à Sé
A popular igreja de Santo Antônio está localizada onde se acredita que ficava a casa que o santo nasceu. Crianças da região pediam doações, dizendo “uma moedinha para Santo Antonio”, e assim a igreja foi construída. A fachada mistura as curvas do estilo barroco e colunas jônicas do neoclássico. No interior há um lindo painel de azulejos que celebra a visita do papa João Paulo II em 1982 à Igreja.
Sé
Em 1150, três anos depois de Lisboa ter sido recapturada dos mouros, Afonso Henriques construiu uma Catedral para o primeiro bispo de Lisboa, o inglês Gilberto de Hasting. O nome Sé vem de Sedes Episcopalis, que significa a morada do bispo. A construção atual mistura vários estilos arquitetônicos. A fachada com campanários gêmeos protegidos e uma magnífica rosácea, conserva seu aspecto robusto românico, o interior é simples e austero. O claustro gótico tem elegantes arcos duplos com capitéis delicadamente esculpidos. O tesouro da Catedral fica no topo de uma escadaria. Abriga um acervo de prataria, estátuas, trajes eclesiásticos, iluminuras e algumas relíquias relacionadas a São Vicente.
Casa dos Bicos
Construída em 1523 por Brás Albuquerque, a fachada é uma adaptação de um estilo difundido na Europa Mediterrânea durante o século 16. Possui pedras em formas de diamantes, chamadas bicos, por isso o nome. É fechada para o publico.
Miradouro de Santa Luzia
O terraço ao lado da Igreja de Santa Luzia proporciona uma ampla vista do Bairro da Alfama. Os pontos de destaque são a cúpula de Santa Engrácia, a igreja de Santo Estevão e as duas torres brancas de São Miguel. Enquanto os turistas se admiram com a paisagem, senhores jogam cartas sob a pérgola coberta de flrres. Há dois painéis de azulejo.
São Vicente de fora
Projetada pelo arquiteto intaliano Filippo Terzi e terminada em
Santa Engrácia
A igreja original desabou durante uma tempestade em
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Lisboa IV

Praça dos Restauradores
A Praça celebra a libertação do país do domínio espanhol em 1640. É logo identificada por seu elevado obelisco de 1886, onde estão inscritos nomes e datas das batalhas da restauração.
Rossio
Formalmente chamada de Praça Dom Pedro IV, o Praça do Rossio é o centro vital de Lisboa há seis séculos. Durante suas historia, foi palco de touradas, festivais, desfiles militares e dos hediondos autos-de-fé. Hoje é o palco apenas de ocasionais comícios.
Praça da Figueira
Antes do terremoto de
Rua Augusta
Uma agitada rua de pedestre, decorada com calçadas em mosaico e ladeada por butiques e cafés ao ar livre, a Augusta é a principal rua turística e a mais elegante do Bairro da Baixa. O triunfal arco da Rua Augusta emoldura a estátua de José I na Praça do Comércio.
Praça do Comércio
Esta imensa área abrigou o palácio real por 400 anos. O lado sul, enfeitado por duas torres quadradas, é voltado para o Tejo. Esta sempre foi o mais belo portão de entrada de Lisboa, onde a realeza e os embaixadores desembarcavam. O imponente arco triunfal no lado norte da praça, conduz à Rua Augusta. Hoje a praça é usada para eventos culturais e festivais.
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Lisboa III


Palácio de São Bento
Também conhecido como Assembléia da República, este sólido edifício neoclássico abriga o parlamento português. No fim do século 16 foi construído para ser um mosteiro beneditino, mas com a dissolução das ordens religiosas em 1834, virou sede do parlamento, chamado de Palácio das Cortes. O interior é luxuoso, com pilares de mármore e estátuas neoclássicas.
Miradouro de São Pedro de Alcântara
Este miradouro oferece uma ampla vista do lado leste de Lisboa. Bancos e grandes sombras de árvores tornam este terraço uma parada agradável após subir a íngreme Calçada da Glória. Outra alternativa é o Elevador da Glória, um funicular amarelo que desembarca os passageiros em um local próximo ao miradouro.
Solar do Vinho do Porto
O térreo deste solar foi dedicado ao vinho do Porto. Pertenceu ao arquiteto alemão Johann Friedrich Ludwig que construiu o mosteiro de Mafra. Hoje, o bar oferece mais de 200 tipos de bebidas, algumas até raras.
Igreja de São Roque
A fachada simples da igreja é completamente o oposto de seu interior riquíssimo. Foi fundada no século 16 pela ordem dos jesuítas, que estavam no auge de seu poder. Entre muitos azulejos da igreja, os mais antigos e interessantes são os da terceira capela à direita, datados de meados do século 16 e dedicados a São Roque, santo protetor contra a peste.
Igreja do Carmo
As ruínas góticas desta igreja carmelita, construída sobre um declive que se destaca no Bairro da Baixa, trazem lembranças da destruição causada pelo terremoto de 1755. Os tremores fizeram a igreja desabar durante uma missa, soterrando varias pessoas. Fundada no fim do século 14 por Nuno Álvares Pereira, um comandante que se tornou membro da ordem das Carmelitas, a igreja já chegou a ser a maior de Lisboa. Fora da igreja, no largo do Carmo, há o Chafariz do Carmo, uma fonte do século 18 projetada por Ângelo Belasco.
Teatro Nacional de São Carlos
No lugar de uma antiga casa de ópera, destruída pelo terremoto de 1755, está o Teatro de São Carlos, erguido por José da Costa Silva. No estilo do
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Lisboa II

Mosteiro de São Jerònimos
Um monumento à riqueza da Era dos Descobrimentos, o mosteiro é o ápice da arquitetura manuelina. Encomendado por Manuel I, por volta de 1501, após o retorno de Vasco da Gama das Índias, sua construção foi financiada em grande parte com os lucros do comércio de especiarias e os impostos sobre o ouro. Vários arquitetos trabalharam no projeto, dos quais o mais notável era Diogo Boitac, substituído por João de Castilho em 1517. O mosteiro ficou sob os cuidados da Ordem dos Jerônimos até 1834, quando todas as ordens religiosas foram dissolvidas. No portal Sul a arquitetura geométrica do portal é quase ofuscada pela decoração exagerada, e no claustro há rendilhados delicados e imagens entalhadas decorando arcos e balaustradas.
Padrão dos Descobrimentos
Estrategicamente localizado na beira do rio Tejo em Belém, o Padrão dos Descobrimentos foi construído em 1960 para celebrar o quinto centenário da morte de Henrique, o Navegador. O monumento tem 52m de altura, encomendado pelo governo de Salazar, homenageia os navegantes, patronos reais e todos os que participaram do rápido desenvolvimento da Era dos Desenvolvimentos em Portugal.
Torre de Belém
Encomendada por Manuel I, a torre foi construída como uma fortaleza no meio do Tejo de
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Lisboa I

Palácio Nacional da Ajuda
O palácio Real, destruído no incêndio de 1795, foi substituído no inicio do século 19 pelo edifício neoclássico atual. Deixado inacabado quando a família real foi obrigada a exilar-se no Brasil em 1807, o palácio só se tornou residência permanente da família real quando Luís I foi coroado rei em 1861 e se casou com uma princesa italiana, Maria Pia di Savoia. Não foram poupados gastos para mobiliar os aposentos, decorados com papel de parede de seda, porcelana de Sèvres e lustres de cristal. Um bom exemplo dos excessos pode ser visto da sala Saxe, um presente de casamento dado a Maria Pia pelo rei da Saxônia: todas as peças da mobília são decoradas com porcelana Meisen.
Jardim Botânico da Ajuda
Construído em dois níveis pelo Marquês de Pombal em 1768, esse jardim em estilo italiano é um agradável refúgio no Bairro de Belém. O parque tem mais de 50mil espécies da África, Ásia e América.
Igreja da Memória
Construída em
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Lisboa de Calatrava
O único passeio que faremos fora do centro é o parque das nações, adivinha de quem? É só olhar para a foto que é fácil de reconhecer, Santiago Calatrava! O parque originalmente destinado a abrigar a expo 98, acabou se tornando um novo foca para Lisboa. /o parque renovou a costa leste, uma área industrial abandonada até 1990. A estação oriente, que é o prédio do arquiteto espanhol se destaque ao lado do Parque.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Estoril
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Apesar de já ter sido exílio de membros da realeza e de nobres fugitivos das revoluções burguesas européias, a adorável cidade de Estoril não vive do seu passado. Hoje é uma estância turística e comercial. O que separa Estoril de Cascais, além da bela praia de 3km e do mente coberto de mansões, conhecido como monte Estoril, é a sua disposição espacial: o coração da cidade fica ao lado da estação de trem. De um lado dos trilhos fica uma relaxante praia semelhante a Riviera. Do outro, um parque cheio de palmeiras, cercado de belas construções que se estende por fontes que fazem parte do cassino conhecido como o maior da Europa.
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Cascais

Cascais é um balneário de verão há mais de um século e tem uma certa nobreza que falta nas outras cidades de veraneio. Suas história está mais visível nas mansões ao longo da costa, construídas para serem residências de verão de ricos lisboetas durante o final do século
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Monserrate
Este jardim, selvagem e romântico, é um emaranhado de arvores exóticas e arbustos floridos. Entre a folhagem subtropical e o vale de samambaias estão uma cachoeira, um pequeno lago e uma capela construída como ruínas, envolta pelas raízes de um fícus gigante. O jardim pertence a uma propriedade particular. A historia da região remonta aos mouros, mas o nome vem da pequena capela do século 16 dedicada a Nossa Senhora de Montserrat da Catalunha, Espanha. Os jardins, projetados por um jovem inglês William Beckford, foram imortalizados no poema “A peregrinação do jovem Harold”, de Lord Byron. Em
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Sintra
O caminho para Sintra já é por si só sensacional, cortando o alto desta serra coberta de bosques. Era o refúgio favorito dos reis de Portugal durante o verão. Hoje a cidade está divida em três partes: Vila de Sintra, Estefânia e São Pedro. A vila de Sintra é a cidade velha com o centro no Palácio de Sintra: a parte principal do palácio, inclusive o bloco central com sua fachada simples gótica e as cozinhas sob as chaminés, foi construída por João I no fim do século 14, em uma área ocupada antigamente pelos governantes mouros. Depois iremos ao Parque da Penha, passando pela fonte Mourisca, pela fonte da Sabuga, pela igreja de Santa Maria e pelo castelo dos mouros. O palácio da pena mistura vários estilos arquitetônicos. Foi construído no século 19 para Fernando Saxe-Coburgo-Gotha, marido da jovem rainha Maria II (filha de Dom Pedro II), ergue-se sobre as ruínas do mosteiro hieronimita fundado no século 16 no lugar da capela de Nossa Senhora da Pena. Com a proclamação da república em 1910, o palácio tornou-se um museu. É interessante conhecer a sala árabe, com maravilhosos afrescos orientais, o salão de baile, com vitrais alemães e preciosas porcelanas orientais, e a peça de altar, onde fica um esplendido retábulo de alabastro e mármore esculpido por Nicolau Chanterène no século 16.
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Queluz
Em 1747, Pedro, o filho mais moço de João V, pediu ao arquiteto Mateus Vicente que transformasse seu pavilhão de caça do século 17 neste palácio de verão em estilo rococó. A parte central, que inclui a sala de musica e a capela, foi construída na época. Depois do casamento de Pedro com a futura Maria I em 1760 o palácio voltou a ser aumentado. O arquiteto francês Jean Baptiste Robilion acrescentou o pavilhão Robillion e os jardins, e modificou a Sala de Música e do trono.
- Sala dos embaixadores: essa majestosa sala foi usada para audiências diplomáticas e também para concertos. O teto em trompe l’oeil mostra a família real.
- Quarto Dom Quixote: neste quarto nasceu e morreu D. Pedro I. O teto em domo e um belo piso de madeiras exóticas dão ao cômodo quadrado uma aparência circular. Cenas pintadas por Manuel da Costa contam a historia de Dom Quixote.
- Jardins do Palácio: os jardins decorados com estátuas, fontes e topiarias eram bastante usados para a diversão. Os concertos iniciados na Sala de Musica terminavam nos Jardins de Malta.
FONTE: Guia Visual Publifolha.
Fátima

O colossal Santuário de Fátima recebe milhares de peregrinos. Uma basílica neo barroca em calcário, rodeada de santos, com uma torre de 65m de altura, numa esplanada duas vezes maior que a Praça de São Pedro,
Na esplanada, a Capela das Aparições marca o local da aparição. Em seu interior, a coroa da Virgem guarda a bala do atentado contra o papa João Paulo II em
FONTE: Histórias contadas por Joine Ferreira Cantão, também conhecida como mãe (ela sabe tudo de todos os santos, é um dicionário de teologia!).
Coimbra
Coimbra desperta a afeição dos portugueses como nenhuma outra cidade do país. Local do nascimento de seis reis é também a sede da mais antiga universidade de Portugal. Na época dos romanos, a cidade fundada na colina de Alcaçova chamava-se Aeminium, mas à medida que sua importância aumentava, tomou o nome da vizinha Conímbriga. Coimbra foi conquistada dos mouros em 878 para novamente cair em seu domínio um século depois até que foi libertada em 1064 por Fernando de Castela. Quando Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, decidiu mudar sua capital de Guimarães para Coimbra, onde foi sede até 1256.
- Sé Velha: a velha catedral em estilo de fortaleza é considera o mais belo edifício românico de Portugal. Foi erguida para marcar o triunfo sobre os mouros em 1064. No interior,m pilastras quadradas guiam o olhar para o alto da nave e ao retábulo sobre o altar, entalhado por artistas flamengos por volta de 1502, que mostra o nascimento de Cristo, a Assunção e muitos santos.
- Sé Nova: Apesar do nome, a igreja foi fundada pelos jesuítas em 1598. O interior é abobadado, com um domo sobre o cruzamento.
- Santa Cruz: Fundados pela Ordem de Santo Agostinho, em
- Universidade de Coimbra: em resposta a um pedido do clero em 1290, Dom Dinis fundou esta universidade em 1537. Os estudos se concentravam em teologia, medicina e direito, até as reformas feitas em 1770 por marquês de Pombal. Há dois ambientes de mais destaque, a capela São Miguel, que tem o teto ornamentado e um maravilhoso órgão barroco, e a biblioteca
Joanina, construída no inicio do século 18, com mais de 300 mil livros.
- Santa Clara, a Velha: desde que foi construído, o convento sofreu várias inundações e acabou sendo abandonado em 1677.
- Santa Clara, a Nova: o enorme convento foi construído entre 1649 e1677 para abrigar as freiras de Santa Clara, a Velha. O edifício foi projetado por um professor de matemática, João Turriano, e hoje parte dele serve de quartel ao exército.
FONTE: Guia Visual Publifolha.
Porto

Desde que os romanos construíram um forte aqui, onde suas rotas comerciais cruzavam o rio Douro, o Porto prospera com o comércio. Depois de expulsar rapidamente os mouros no século 11 e de lucrar fornecendo provisões para cruzadas a caminho da Terra Santa, a cidade se beneficiou da riqueza gerada pelos descobrimentos marítimos de Portugal nos séculos 15 e 16. Mais tarde o comércio de vinhos com a Inglaterra compensou a perda do negocio de especiarias. Até hoje, o Porto é um centro industrial
O bairro da Catedral domina a parte alta da cidade e ao seu redor foram erguidos vários monumentos lembrando o passado, como a igreja renascentista de Santa Clara e a estação de trem de São Bento.
- Santa Clara: a igreja maneirista de Santa Clara apresenta grande constaste entre a simplicidade da fachada e o luxuoso interior de entalhes dourados.
- Sé: embora seja importante e até um pouco intimidante, a catedral do Porto tem muitos pequenos tesouros.
- Terreiro da Sé: da ampla praça da catedral tem-se uma vista maravilhosa da cidade. Em um dos seus cantos, fica um típico pilar manuelino.
- Estação de São Bento: a estação central de trem, no local de um antigo convento, foi inaugurada em 19196. O interior é um festival de azulejos de Jorge Colaço que retratam os transportes do passado, festas rurais e cenas históricas.
FONTE: Guia Visual Publifolha.
sábado, 17 de julho de 2010
Braga


Igrejas, mansões do século 18 e belos jardins dão charme e interesse especial ao centro de Braga, hoje rodeado por bairros mais recentes que cresceram com o desenvolvimento urbano da região.Chamada nos tempos romanos de Bracara Augusta, Braga tem um longo passado como centro religioso e comercial, No século 12, tornou-se sede do arcebispado português e capital religiosa do país.
Como explorar Braga: o pequeno centro histórico se estende ao redor da praça da república, a principal da cidade. Nela, encontra-se a Torre de Menagem, do século 14, única construção restante das fortificações originais, Perto da torre fica a rua do Souto, com elegantes lojas e cafés, entre eles, o Café a Brasileira. No fim da rua está a imponente Sé, a catedral da cidade. Outras igrejas que merecem uma visita é a capela dos Coimbras e a Santa Cruz.
Bom Jesus do Monte:
Em uma encosta coberta de árvores fica o mais espetacular santuário de Portugal. /em 1722, o arcebispo de Barga teve a idéia de construir a gigante Escadaria do Bom Jesus, em estilo barroco, para dar acesso a um pequeno santuário. A escada e a nova igreja foram concluídas por Carlos Amarante em
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sexta-feira, 16 de julho de 2010
Santiago de Compostela


Na idade média, Santiago de Compostela era o terceiro mais importante destino de peregrinação dos cristãos, perdendo para Jerusalém e Roma. Em volta da Praça do Obradoiro, há um conjunto sem igual na Europa. O granito da região dá uma unidade à mistura de estilos arquitetônicos. Com ruas estreitas e praças antigas, o centro da cidade é bem compacto e pode ser percorrido a pé. Pontos altos:
- Convento de San Martino Pinaro: a igreja barroca deste monastério tem um enorme altar duplo e uma fachada plateresco adornada com figuras entalhadas de santos de bispos.
- Hostal de los Reyes Católicos: construído como hospedaria para os peregrinos doente, é hoje um hotel luxoso.
- Convento de San Paio de Antealtares: é um dos monastérios mais antigos do mundo, fundado no século 9º para abrigar o tumulo de São Tiago, que hoje está na Catedral.
- Praça das Praterias: o portão dos ourives de Catedral se abre para uma praça muito charmosa com a fonte dos cavalos no centro.
- Catedral: este grandioso espetáculo de torres dá as boas vindas aos peregrinos que chegam a Santiago. Embora a parte externa tenha sido remodelada ao longo dos séculos, o interior está praticamente intocável desde o século 11.
- Plaza do Obradoiro: é uma das praças mais bonitas do mundo, além de ser o ponto de encontro dos peregrinos. A fachada barroca da Catedral domina a praça.
P.S.: cada vez que eu leio a história de alguma praça, lembro do Profº Fúlvio e da Profª Silmara nas aulas de paisagismo e de arquitetura brasileira!
Salamanca
A cidade universitária de Salamanca é o melhor exemplo de arquitetura renascentista e plateresca da Espanha. Fundada como um povoado Ibérico na época pré-romana, a cidade caiu em poder de Aníbal em
- Plaza Mayor: Essa praça do século 18 é uma das maiores da Espanha. Do lado leste fica o Pavilhão Real com o busto de Filipe V que construiu a praça.
- Palácio de Fonseca: construído em 1538 pelo arcebispo Alonso de Fonseca.
- Torre del Clavero: esta torre do século 15 possuiu torrões originais adornados com o brasão de seus fundadores.
- Iglesia-Conventa de San Esteban: a fachada plateresca de igreja é entalhada com um relevo delicado. Acima da porta há um friso com medalhões e brasões.
- Convento de
- Puente Romano: a ponte romana sobre o rio Tormes, construída no século 1º d.C. mantem 15 de seus 26 arcos originais. Dela se tem uma ótima vista da cidade.
- Catedral Vieja e Catedral Nueva: apesar dessas duas catedrais vizinhas possuírem estilos diferentes, elas se harmonizam.
- Universidad: no centro de sua fachada há um medalhão entalhado em alto relevo que retrata os Reis Católicos.
FONTE: Guia Visual Publifolha.
Ávila

Situada a 1.131m acima do nível do mar, Ávila é circundada pela muralha mais bem conservada de Europa. Uma das melhores vistas da muralha é de Los Cuatro Postes, na estrada para Salamanca. Construídas no século 12, tem mais de
FONTE: Guia Visual Publifolha.
El Escorial

O imponente palácio cinza de San Lorenzo de El Escorial, que pertenceu a Filipe II, destaca-se da paisagem da Sierra de Guadarrama, a noroeste de Madrid. Foi construída entre 1563 e 1584 em homenagem a San Lorenzo, e a falta de ornamentação lhe conferiu uma austeridade que passou a ser seguida como um novo estilo arquitetônico, um dos mais influentes da Espanha. O interior foi concebido como um mausoléu e retiro espiritual, e não como residência. Sua riqueza artística, que incluiu importantes obras de arte, está nos Museus, casas paroquiais, igrejas, panteão real e biblioteca. Os aposentos reais são muito humildes. Pontos altos:
- Museu de Arte: quadros flamengos, italianos e espanhóis estão expostos no museu, no primeiro andar.
- Biblioteca: este impressionante conjunto de 40 mil livros incorpora a coleção pessoal de Filipe II. Preciosos manuscritos estão à mostra.
FONTE: Guia Visual Publifolha.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Madrid dos Bourbons

Madrid dos Bourbons
A leste da Madrid Antiga havia um bairro idílico com jardins, conhecido como o Prado. No século 16, construí-se um monastério nestes terrenos mais elevados. Os Habsburgo o estenderam para formar um palácio do qual restam apenas ruínas. Os jardins do palácio são hoje o Parque del Retiro. Os reis Bourbon, especialmente Carlos III, escolherem esta área para expandir e embelezar a cidade no século 18. Em volta do Paseo del Prado, construíram belas praças com fontes, um portão triunfal e o que se tornaria o Museo del Prado, uma das maiores galerias de arte do mundo.
Museo del Prado
O museu possui a maior coleção do mundo de pintura espanhola, especialmente as obras de Velázquez e Goya, desde o século 12 até o 19. também tem maravilhosas coleções de outros paises, particularmente quadros flamengos e italianos. O edifício neoclássico foi projetado em 1785 por Juan de Villanueva, sob as ordens de Carlos III, e inaugurado como museu em 1819. Infelizmente ficaremos bem pouco no Prado, temos ainda muita coisa para ver em Madrid, então entraremos pela entra principal e iremos direto ao primeiro andar, na sala da coleção de Velázquez.
Iglesia de San Jerônimo el Real
Construída no século 16 para a rainha Isabel, mas já reformada, San Jerônimo é a igreja real de Madrid. Desde o século 17 passou a fazer parte do palácio do Retiro que ocupava parte desse local. O claustro e parte do átrio formam parte do novo prédio do Museu do Prado.
Real Jardin Botânico
Projetado em 1781 pelo botânico Gómez Ortega e pelo arquiteto Juan de Villanueva. Prova o interessa pelas plantas da America do Sul e das Filipinas do período do período do Iluminismo Espanhol, os canteiros simétricos oferecem enorme variedade de flora.
Parque del Retiro
Situado em um bairro chique de Madrid – Jerónimos, era usado como propriedade privada da família real desde 1632, tornando-se parcialmente aberto ao publico no século 18 e finalmente, em 1869, aberto totalmente. Uma pequena caminhada a partir da entrada norte ao longo de avenidas arborizadas leva ao lago onde de um lado há uma estátua eqüestre de Afonso XII; do lado sul do lago ficam o Palácio Velázquez, neoclássico e de tijolo vermelho e o Palácio de Cristal.
Puerta de Alcalá
Este portal é o mais grandioso monumento erguido por Carlos III na sua tentativa de melhorar a paisagem do leste de Madrid. A construção começou em 1769 e demorou nove anos. É de granito, em estilo neoclássico, com um frontão elevado e esculturas de anjos. Possui cinco arcos retangulares. Até a metade do século 19 o portal marcava o limite leste da cidade. Hoje é o centro da movimentada Plaza de La Independencia e fica melhor à noite, quando iluminado.
Plaza de Cibeles
Além de ser um dos marcos mais conhecidos de Madrid, a Plaza de Cibeles é também um dos lugares mais bonitos da cidade. Fica no meio de uma rotatória no encontro do Paseo del Prado e de Calle de Alcalá. Esta linda fonte esculpida leva o nome de Cibele, a deusa Greco-romana da natureza, sentada em sua carruagem. Em volta da praça erguem-se o Correio, o Palácio de Linares, a sede do Exército e o Banco de España.
Plaze de Colón
Do lado sul da praça decida a Cristovão Colombo há a Biblioteca Nacional e o Museu Arqueológico. Há dois monumentos que celebram o descobrimento da América: o pináculo neogótico erguido em 1885 com Colombo no alto, olhando para o Oeste e um conjunto de quatro enormes formas de concreto com citações sobre a viagem de Colombo à América.
Calle Serrano
Com o nome de um político do século 19, a rua de compra mais chique de Madrid vai do norte, da Plaza de La Indepencia até a Plaza de Eucador, no bairro de Salamanca. Filiais das lojas Versace, Gucci, Escada, Armani e Chanel está não Calle de José Ortega u Gasset. Na Calle de Claudio Coello há varias lojas de antiguidade que matem a elegância da região.
FONTE: Guia Visual Publifolha.
P.S.: Essa imagem da Plaza de Cibeles é o papel de parede do meu not à uns dois anos, então imaginem como estou ansiosa para conhecê-la!!!
Madrid Antiga

A capital da Espanha está situada perto do centro geográfico do país, no encontro das redes ferroviárias. Devido à distância do mar e à sua altitude tem invernos frios e verões quentes. A cidade está cercada pela sua pequena província, a Comunidad de Madrid, que abrange a Sierra de Guadarrama. O guia divide a cidade em duas: Madrid Antiga e Madrid dos Bourbons.
Madrid Antiga
Madrid era uma pequena cidade de Castela, sem muita importância, até que Filipe II a escolheu para sua capital, em 1561. Nos anos seguintes ela se transformou no centro nervoso de um poderoso império. Segundo a tradição, foi o chefe mouro Muhammad bem Abd Al Rahman que estabeleceu uma fortaleza acima do rio Manzanares. Magerit, como era a chamada em árabe, caiu dominada por Afonso VI de Castela entre 1083 e 1086. Ruas estreitas com casas e igrejas medievais começaram a aparecer nos terrenos mais elevados atrás do alcázar árabe, substituído por um palácio gótico no século 15. Após o incêndio de 1734, foi substituído pelo atual palácio Bourbon, o Palácio Real.
Gran Vía
É a rua do nosso hotel!!! Ficamos super bem localizados, perto dos principais edifícios históricos. É uma importante via de tráfego da cidade, inaugurada em 1910, ficou em construção por várias décadas e implicou na demolição de vários prédios e pequenas ruas entre a Calle de Alcalá e a Plaza Espana.
Monasterio de las Descalzas Reales
O edifício religioso mais notável em Madrid tem exterior nobre de tijolos vermelhos e granito. É um raro exemplo remanescente da arquitetura do século 16 na cidade. Por volta de
Puerta del Sol
Tráfego barulhento, vozerio e apitos de guardas fazem da Puerta del Sol o centro típico de Madrid. Este é um dos pontos de encontro mais procurados da cidade e multidões convergem para essa praça famosa a caminho das lojas e pontos turísticos da parte antigo da cidade.
Este é o lugar original da entrada leste da cidade, que já foi ocupada por um portão e um castelo. Eles desapareceram há muito tempo e foram substituídos por uma sucessão de igrejas. No fim do século
Hoje a praça tem a forma de uma meia lua. Uma adição recente é a imponente estatua de Carlos III no centro. O lado sul em linha reta é ocupado por um edifício de linhas austeras de tijolo vermelho, originalmente o Correio, construído na década de 1760. Em 1847 tornou-se a sede do Ministério do Interior. Em 1866 foi-lhe acrescentada a torre do relógio, que dá ao edifício uma identidade especial. Durante o regime Franco, as celas da policia, debaixo do edifício foram testemunhas de abusos contra os diretos humanos. Hoje o prédio é sede do governo regional e centro de muitos eventos festivos. No chão há o marco zero de todas as rodovias da Espanha. Do outro lado da praça, na esquina da Calle del Carmen, fica a estatua de bronze do símbolo de Madrid – um urso tentando alcançar os frutos de madroño.
Plaza Mayor
É uma praça retangular com sacadas e pináculos, janelas e telhados inclinados de ardósia. A praça, com sua atmosfera teatral, têm uma personalidade muito castelhana. Tudo deveria acontecer aqui, o que, em grande parte, confirmou-se. Touradas, execuções, cortejos e julgamentos da Inquisição tiveram lugar na praça.
A construção da praça, substituindo cortiços, começou em 1617 e levou apenas dois anos. Seu arquiteto, Juan Gómez de Mora, foi o sucessor de Juan de Herrera, que projeto o maravilhoso El Escorial. A construção mais extravagante é a Casa de
Coligiata de San Isidoro
Construída em estilo barroco para os jesuítas, em meados do século 17 era a Catedral de Madrid, até que a Almudena ficasse pronta em 1993. Depois que Carlos III expulsou os jesuítas da Espanha em 1767, Ventura Rodriguez foi encarregado de realizar o projeto do interior da igreja. Foi então dedicada ao padroeiro de Madrid, São Isidoro.
Plaza de
É um dos lugares mais atraentes de Madrid. O edifício mais antigo ao seu redor é a Torre de Lujanes, do século 15, com portal gótico e arcos em forma de ferradura, em estilo mudèjar. A Casa de Cisneros foi construída em 1537 para o sobrinho do cardeal Cisneros, fundador da Universidad de Alcalá. A fachada principal na Calle de Sacramento é um excelente exemplo do estilo plateresco. Ligada a esse edifício por uma ponte coberta está a prefeitura, projetada na década de 1640 por Juan Gómez de Mora, combinando telhados íngremes com águas-furtadas, torres em forma de agulha nos cantos e uma austera fachada de tijolos e pedra.
Iglesia San Nicolás
Sua torre de tijolos e arcos em ferradura é a mais antiga estrutura eclesiástica remanescente
Catedral de
Dedicada à padroeira da cidade, a catedral de
Palácio Real
Este enorme e luxuoso palácio real foi construído para impressionar. A construção durou 26 anos, durante o reinado de dois reis Bourbon e muito da decoração exuberante reflete o gosto de Carlos III e Carlos IV.
Plaza de Armas: a praça em frente à entrada principal também dá acesso ao arsenal real.
Hall de entrada: uma escadaria de mármore, ao lado da estátua de Carlos III como imperador romano, leva ao andar principal.
De todos os ambientes, pretendemos conhecer a Sala de Jantar, a Sala das porcelanas, a Sala Gasparini e a Sala no Trono.
Campo del Moro
É um parque agradável que se ergue a partir do rio Manzanares para oferecer uma das mais belas vistas do Palácio Real. Em 1109, um exército mouro acampou aqui, chefiado por Ali bem Yusuf, daí o nome do parque.
Plaza de Oriente
Durante seus dias como rei de Espanha, José Bonaparte abriu este espaço em forma de estribo no meio de um conjunto desorganização de construções a leste do Palácio Real, criando a vista que o palácio tem hoje. As várias estátuas de reis presentes aqui se destinavam ao telhado do palácio, mas não foram colocadas lá por serem muito pesadas. A estatua eqüestre de Filipe IV, no centro da praça, é do escultor italiano Pietro Tacca e se baseia em desenhos de Velázquez. De frente para o palácio fica o Teatro Real de la Ópra, de 1850.
Monastério de
Em uma praça arborizada este tranqüilo convento agostiniano foi fundado em 1611 para Margarida da Áustria, mulher de Filipe III. A fachada da revela claramente a autoria do arquiteto Juan Gómez de Mora, que também construiu a Plaza Mayor. É um castelo antigo, com azulejos de Talvera azuis e brancos, portas de madeira, vigas expostas e retratos dos benfeitores reais. O principal ambiente do convento é a câmara do relicário, com o teto pintado por Carducho, Ela é usada apara guardar crânios e demais ossos dos santos, já um frasco com sangue seco de São Pantaleão. Há uma lenda que diz que o sangue se liquefaz a cada ano, no dia 27 de julho, aniversário da morte do santo. Dizem que se o sangue não virar liquido um desastre acontecerá em Madrid.
Plaza España
Um dos cruzamentos mais movimentados de Madrid e ponto de encontro muito popular, a Plaza de Espana desce em direção ao Palácio Real e aos jardins Sabatini. Nos séculos 18 e
FONTE: Guia Visual Publifolha.